O artigo abaixo transcrito foi escrito reunindo elementos já postados nesse blog.
A UCS tem um portal na internet intitulado UCS Sempre. Através dessa página a instituição pretende que um ex-aluno possa “continuar fazendo parte da UCS como um sempre aluno”. O programa da UCS seria elogiável não fosse a própria UCS a fazer de tudo para boicotá-lo. Como posso me sentir um “sempre aluno” de uma instituição que organiza um troço chamado “I Congresso Internacional de Direito e Marxismo”? Ao invés de aderir ao UCS Sempre passei a cogitar a ideia de incinerar o meu diploma. O objetivo do I Congresso Internacional de Direito e Marxismo é "proporcionar a difusão – entre alunos da graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores, advogados e profissionais jurídicos em geral – da obra de Karl Marx e da tradição teórica e política que se formou em sua esteira, com a promoção de palestras, oficinas e produções bibliográficas no campo do marxismo, voltadas à temática do Direito Constitucional contemporâneo".
Em suma, é uma despropositada tentativa de ventilar a mais assassina doutrina política já imaginada na história da humanidade como algo juridicamente plausível. Se o Marxismo foi alguma coisa, essa coisa foi a negação do Direito em si. Em todos os países onde o Marxismo encontrou respaldo o que se viu foram governos autoritários que mataram milhões de pessoas em perseguições políticas, advindas de um sistema por natureza opressor, ou de fome, pela ineficiência contumaz da economia marxista, jogando na vala qualquer forma mais elementar de Direito.
É uma pena que a UCS tenha sido tomada pelo marxismo de fundo de quintal. Com um pouco de atenção é fácil encontrar as pistas que nos levam a essa assombrosa conclusão. A biblioteca universitária é o melhor prova. Em uma breve busca por autores veremos que a grande maioria do acervo bibliográfico é constituída de esquerdistas, restando a conservadores e liberais um número meramente simbólico de volumes. Se Adam Smith tem 37 referências, Karl Marx tem 292. Se Friedrich Hayek tem 12 referências, Lênin tem 73. Se Aristóteles tem 265 referências, Paulo Freire tem 555.
O esquerdismo é uma constante no ambiente acadêmico universitário brasileiro. As faculdades de humanas sempre foram indústrias produtoras de milicianos togados. As entidades responsáveis por forjar nossa elite pensante passaram a contribuir com a improdutividade intelectual em um círculo vicioso onde ignorantes funcionais entregam diplomas a ignorantes funcionais. Não é à toa que dentre as 100 melhores universidades do mundo, pesquisadas pela Times Higher Education, não há nenhuma brasileira. Nossas universidades há muito tempo deixaram de produzir conhecimento para produzir demagogia. Para um aluno que tenha sobrevivido intelectualmente a um ambiente desses não há nada mais acadêmico que esquecer sua universidade e incinerar o diploma.
Por Guilherme Macalossi
Publicado no Jornal Informante em 25 de março de 2010
2 comentários:
Queime seu diploma, é um bem que o pequeno burguês faz a sociedade.
...um aluno interessado num dos cursos do Instituto Olavo de Carvalho questionou porque não havia reconhecimento do MEC, ao que o professor respondeu...acho que porque NÓS NÃO RECONHECEMOS O MEC! rsrsrs
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