É Preciso Tirar o D.A de Direito da Idade das Pedras

“O direito não é só essa chatice, é festa e cultura.” Foi com essa frase que uma integrante da Chapa 1 definiu o curso de direito quando eles faziam campanha na aula de Direito Constitucional.

Quem teve contato com o material produzido pela Chapa 1 já saberá de ante-mão que o objetivo que motiva essa gente não é a qualificação do curso de direito e sim a continuidade de um método de manipulação ideológica realizado em todas as faculdades do país. É só observar o quadrinho ao fim da página do material deles para ter essa idéia. Eles não querem que o curso de direito sirva ao propósito de enriquecer a qualidade profissional do acadêmico, eles querem que o curso de direito sirva para enriquecer sua máquina profissional de doutrinação ideológica. “Ajude os esfomeados” é o que fala um dos personagens cabeçudos que ilustram os quadrinhos. Lixo moral. Vulgaridade populista que não combina com o curso de direito.

Além das vulgaridades populistas de clara propaganda ideológica o que se vê são idéias desconexas da realidade do curso de direito e que não agregam em nada na valorização do aluno.

Um das propostas mais interessantes da Chapa 1 é que haja o incentivo aos professores para que estes levem os alunos na orquestra sinfônica da UCS. Imaginem agora os professores organizando as turminhas de acadêmicos em pares, de mãos dadas, para irem até o bloco M ouvir música.

A Chapa 1 parece pronta para ajudar a afundar o curso de direito em um mar de infantilidades, inutilidades e discurso bocó. O realmente interessa, as horas complementares qualificadas e um D.A profissional voltado para os alunos de direito, passa longe. Vemos os atuais integrante da D.A, na voz de sua atual presidente vendendo feitos que não ocorreram. Cantando glórias de eventos que despertaram somente o sono dos acadêmicos.

O ENED (Encontro Nacional dos Estudantes de Direito), elevado aos pícaros da glória pelos integrantes do D.A e da Chapa 1 não foi nada mais que um evento político feito para promover o debate das teses da esquerda jurássica. Entre os palestrantes estavam Plínio de Arruda Sampaio (fundador do PT e integrantes do PSOL), Dalmo Dallari (jurista ligado ao PT citado no computador do terrorista Raul Reyes que era integrante das FARC), Rui Portanova (esquerdista confesso e também citado no computador do terrorista Raul Reyes) e por fim Paulo Paim (senador pelo PT), que na impossibilidade de comparecer ao evento acabou substituído por Raul Pont (deputado pelo PT). A sigla ENED certamente comportaria uma adequada mudança para Encontro Nacional dos Esquerdistas do Direto. O ENED foi um encontro de companheiros ideológicos e não um evento jurídico como tentam fazer passar os integrantes do D.A e da Chapa 1.

É preciso questionar o modo como o D.A se portou durante os protestos contra o aumento de mensalidades. Foi aviltante a maneira troglodita como acabaram com as aulas no curso de direito no dia do protesto, colocando um trio elétrico com o som a todo volume em frente ao bloco, impossibilitando as aulas. No carro de som, gritos histéricos, ofensas aos acadêmicos, que foram chamados de “pelegos” e de “cordeirinhos do reitor”.Por fim a invasão indiscriminada das salas de aula em um claro ato de desprezo por aqueles que não queriam participar do evento e desrespeito ao trabalho dos professores que nada tinham haver com os aumentos propostos pela reitoria. Deve se questionar a Chapa 1 se ela concorda com esse tipo de ação, pois o D.A tomou partido na manifestação e alguns dos integrantes da atual Chapa 1 foram protagonistas das invasões as salas de aula. Turmas inteiras são testemunhas disso. Se a Chapa 1 condena esse tipo de prática então que nos responda de que forma faz isso.

Que essa eleição sirva para colocar o D.A de volta a seu lugar de representatividade dos acadêmicos e não da bandalheira. Que o resultado desta eleição eduque e civilize o D.A de direito.