Eis o que Diogo Biano e João Henrique Ramos fazem chegar a este blog. É a última edição do Boletim On Line do DCE. Abençoado quem não assina aquela estrovenga. Segue, em negrito, a notícia do boletim, com todos os erros de grafia juntos. Retorno depois.
O Movimento Estadual dos Sem Terra está promovendo uma grande Marcha que se desloca em 3 colunas com mais de 500 famílias cada em nosso estado.
O Movimento Estadual dos Sem Terra está promovendo uma grande Marcha que se desloca em 3 colunas com mais de 500 famílias cada em nosso estado.
O objetivo desta marcha é denunciar e alertar sobre a flexibilização das leis de Gestão Ambiental que beneficiam as empresas fabricantes de celulose. Estas empresas ocupam áreas produtivas gigantescas no plantio de árvores exóticas, criando os chamados desertos verdes e deixando para trás um terreno improdutivo para a agricultura.
Outro objetivo desta marcha é a luta pela Reforma Agrária da Fazenda Guerra, que possui 10 mil hectares e ocupa mais de 30% do município de Coqueiros do Sul.
A MARCHA estará chegando em caxias na próxima terça-feira, dia 25 e permanecerá no município até o dia 28 de setembro.
Durante a permanência da MARCHA em nossa cidade e em parceria com o DCE estarão acontecendo diversas atividades como debates e palestras em nossa Universidade com o pessoal do MST.
EM BREVE ESTAREMOS LHE ENVIANDO A PROGRAMAÇÃO.
Já esta ficando até caricatural esta relação custo-benefício existente entre o DCE e o MST. A sede de nossa entidade estudantil virou quartel general para as manobras guerrilheiras do “movimento social”. Observe que o grupo esta “marchando” em “3 colunas” em direção a famosa fazenda Coqueiros. O palavreado militaresco, usado para descrever a manobra do MST, é bastante oportuno, visto que o grupo é um exército a serviço de uma causa política.
A fazenda em questão há muito tempo é reconhecida pelo INCRA como extremamente produtiva. Ao contrário do que tenta passar o boletim, celulose é apenas um dos produtos cultivados na fazenda Coqueiros. Plantação de trigo, soja, milho e criação de animais também são desenvolvidos ali. Mas quem se importa com isso? O MST quer transformar o campo brasileiro em um mar vermelho de truculência e ideologia vagabunda.
Ao longo dos últimos 3 anos, a fazenda Coqueiros foi objeto de 11 incêndios criminosos de cercas, galpões, matas, lavouras de soja e de milho. Dois caminhões foram queimados, só restando deles a carcaça. Uma serraria foi, várias vezes, incendiada, até sua completa destruição. Uma usina hidrelétrica foi, por sua vez, destruída em fevereiro de 2007
O MST argumenta que ao contrário da fazenda, que não diversifica os produtos cultivados, a terra desapropriada, para seus integrantes, corresponderia a desenvolvimento para a região. Trata-se de um blefe de má-fé. Não são incomuns as terras, uma vez nas mãos dos integrantes do MST, serem vendidas, ou abandonadas, ou serem sustentadas com dinheiro público pela completa falta de vocação e conhecimento dos proprietários para o trabalho rural. O MST luta para primeiro destruir a propriedade privada, que desenvolve, e depois para levar a favela para o Campo.
Será que veremos lonas montadas pela praça de alimentação da UCS? Ou elas estarão no Centro de Convivências? Não importa. A esquerda esta tornando a UCS em uma terra improdutiva de inteligência e idéias. Não é absurdo ver o MST por lá. Quem sabe o INCRA não desapropria a Cidade Universitária?
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