Nota: Por motivos que não conheço o Blogger não esta publicando textos longos demais. Os problemas se agravaram na sexta feira. Não consegui publicar no sábado, como havia dito na nota introdutória da primeira parte do Relatório. O problema no Blogger me fez então editar o texto em mais duas partes. Essa que segue e a próxima que será publicada em seguida. É de se ressalvar, no entanto, que o problema veio para ajudar na leitura, visto que seu publicasse o segundo dia inteiro a leitura ficaria chata e prolongada em demasia.
Encontrando os Anfitriões
Sábado era minha vez. Sofrer mais e melhor. Um dia inteiro de “filantropia” acadêmica. Um dia inteiro de discurso fácil e “lutas”. Era o que me aguardava. E foi assim que fui a Caxias do Sul para o segundo dia do CONECUS. Dessa vez uma maratona que se estenderia das 9 da manhã as 7 da noite.
Na entrada encontro Ricardo Barazzetti, responsável pelo credenciamento dos delegados. Sem me exigir carteira de identidade ele anota meu nome e e-mail em um documento. Digita tudo um moderno laptop instalado em cima da mesa. Coerência de ação com discurso é coisa que essa gente ignora.
Ao que me deparo na entrada? Um café muy delicioso de la mañana. Tinha bolacha. Tinha suco de uva. Tinha nega maluca.. digo.. afro-descendente maluca (sejamos politicamente corretos). Tinha café. Tinha até mesmo banana. Por falar em Banana... Banana, bananismo e instintos primitivos são as palavras que dão melhor característica ação de nosso DCE.
Enquanto desfrutava do abundante café, eis que encontro nosso bom amigo Elias Vanin. Sento-me ao seu lado. É interessante observar nesse momento que olhos maldosos se voltam para nós. É um ambiente avesso ao que eu chamo de civilização. Os bárbaros pareciam já estar prontos para nos acertar com tacapes. Não poderiam deixar de faltar os amigos com camisas de estampas famosas. O próprio Gabriel, ex-presidente do DA de Direito, tinha a sua. Pude notar que com orgulho ele fazia propaganda do quanto abomina o sabão em pó. Se OMO fosse estatal ele usaria. Um outro que me chamou atenção portava a camisa com a estampa “Rede Globo, Manipuladora”. Ora amigos, em um ambiente de mesmismos uma camisa dessas até que tem seu destaque. Esse rapaz, que portava a camiseta anti-globo, era nada menos que Paulo Amaro Ferreira, coordenador do DA de História. Se os leitores e ouvintes desse blog lembrarem, no último podcast gravado, foi o artigo desse rapaz que acabei esculhambando. Paulo Amaro me foi apresentado por um saltimbanco Alexandre Mosotti. Masotti parecia se deliciar apresentando a pessoa que tinha falado tão mal aqui no blog. O que ele pretendia com isso? Envergonhar-me? Amedrontar-me? Sim, o evento nem mesmo me proporcionou um seguro de vida, mas não, não iria temer estar frente a frente com o adversário criticado. Paulo Amaro me pareceu, apesar de sua ignorância política, uma pessoa simpática. Conversamos por alguns segundos. Ele me perguntou se eu não pretendia imprimir o que havia falado no blog. Eu respondi que imprimiria sim, visto que o blog era patrocinado pela Aracruz Celulose. Ele me olhou com cara feia. Ele foi embora logo em seguida.
Um grande vai e vem. Muito mais vai do que vem. Surpreendeu-me a quantidade de cabeludos no lugar. Não tenho nada contra cabeludos, mas ao longo da história vários deles criaram a fama de esquerdistas. O conceito foi carimbado na testa dessa gente. Não podemos deixar de citar que os estereótipos estão sempre em evidencia e o pessoal da esquerda não deixa de nos lembrar que: “Ei, nós somos cabeludos.”. O que será que atrai o Marxismo? Cabelos cumpridos ou piolhos? Deixo a resposta para o leitor.
Eis que, portanto, com algum atraso, começam as atividades do segundo dia do CONEUCS. Eis que para meu espanto chega um careca. Em meio a uma multidão de cabeludos um careca é algo de se espantar. Estarão os revolucionários “democratizando os cabelos” ou a falta deles?
Quem era o careca? Eu não sabia. Tratava-se do bom professor Jayme Paviani. Passou a nosso lado. Cumprimentou-nos com educação e se dirigiu a mesa que ficava no palco. É interessante notar que as bandeiras que adornavam o canto esquerdo, de quem vê, eram compostas somente pelas bandeiras gaúcha, brasileira, caxiense.. mas nenhuam de cuba ou do MST. Sem dúvida havia um sério problema de decoração no ambiente. Foi ali que Jayme Paviani sentou-se e esperou pacientemente até que pudesse fazer sua brevíssima palestra de 15 minutos. Os trabalhos.. ta bom.. eram presididos por um moça que vestia um longo vestido verde. Sua voz era alta e esganiçada. Um pouco rouca, diga-se de passagem. Suficientemente irritante para em nosso íntimo clamarmos por seu silêncio. Mas falar algo e durante um bom tempo é o que esse povo faz de melhor, e assim foi. Devo confessar que nem mesmo tomei nota do que boa moça falou. Não prestava atenção. Naquele instante, com o celular gentilmente emprestado por meu pai, eu tentava bater um recorde, estabelecido por eu mesmo, eu um joguinho de encaixar bloquinhos. Os bloquinhos vinham, eu tentava formar quadrados ou retângulos. Uma vez formados eles desapareciam e somavam pontos em meu escore....A sim.. claro.. naquele instante terminava o falatório da boa moça matraca.. viu só, acho que até mesmo o nosso leitor deve estar mais interessado no joguinho do que nas palestras e debates em si... mas enfim, esse é o relatório do CONEUCS e não do joguinho. Escreverei algum dia.
Conta-me, Elias, que durante todo o tempo em que a boa moça havia falado, em momento algum apresentou o convidado. Apreçada com o tempo que corria ela se viu obrigada, no último instante, a passar a palavra para aquele que com justiça deveria falar. Sabemos todos que quando os esquerdistas engrenam uma quinta em seus discursos, torna-se impossível os parar.
Até então me relatório estava vazio. Novamente foi Elias quem me forneceu algumas informações. Eu me recusava a olhar o tal “Caderno de Textos”. Elias já havia o sublinhado todo. Havia destacado as piores partes. Se fosse elias, para economizar leitura, circularia. E ai esta um bom adendo. Antes de passar para a palestra de Jayme, cabe ressaltar algo mais importante: a qualidade das canetas. Ora, ao menos nisso não houveram problemas. Dessas vez distribuíram canetas BIC. Não precisei pegar uma segunda e nem precisei pedir uma emprestada. Elas não falharam.
A essa altura, enquanto avaliava as canetas BIC, Jayme Paviani já havia iniciado seu discurso. Julguei prudente tomar nota de todas as passagens mais curiosas. Que surpresa. Não gostei do que Jayme Paviani falou. Nem um pouco. Em negrito minhas observações.
Sábado era minha vez. Sofrer mais e melhor. Um dia inteiro de “filantropia” acadêmica. Um dia inteiro de discurso fácil e “lutas”. Era o que me aguardava. E foi assim que fui a Caxias do Sul para o segundo dia do CONECUS. Dessa vez uma maratona que se estenderia das 9 da manhã as 7 da noite.
Na entrada encontro Ricardo Barazzetti, responsável pelo credenciamento dos delegados. Sem me exigir carteira de identidade ele anota meu nome e e-mail em um documento. Digita tudo um moderno laptop instalado em cima da mesa. Coerência de ação com discurso é coisa que essa gente ignora.
Ao que me deparo na entrada? Um café muy delicioso de la mañana. Tinha bolacha. Tinha suco de uva. Tinha nega maluca.. digo.. afro-descendente maluca (sejamos politicamente corretos). Tinha café. Tinha até mesmo banana. Por falar em Banana... Banana, bananismo e instintos primitivos são as palavras que dão melhor característica ação de nosso DCE.
Enquanto desfrutava do abundante café, eis que encontro nosso bom amigo Elias Vanin. Sento-me ao seu lado. É interessante observar nesse momento que olhos maldosos se voltam para nós. É um ambiente avesso ao que eu chamo de civilização. Os bárbaros pareciam já estar prontos para nos acertar com tacapes. Não poderiam deixar de faltar os amigos com camisas de estampas famosas. O próprio Gabriel, ex-presidente do DA de Direito, tinha a sua. Pude notar que com orgulho ele fazia propaganda do quanto abomina o sabão em pó. Se OMO fosse estatal ele usaria. Um outro que me chamou atenção portava a camisa com a estampa “Rede Globo, Manipuladora”. Ora amigos, em um ambiente de mesmismos uma camisa dessas até que tem seu destaque. Esse rapaz, que portava a camiseta anti-globo, era nada menos que Paulo Amaro Ferreira, coordenador do DA de História. Se os leitores e ouvintes desse blog lembrarem, no último podcast gravado, foi o artigo desse rapaz que acabei esculhambando. Paulo Amaro me foi apresentado por um saltimbanco Alexandre Mosotti. Masotti parecia se deliciar apresentando a pessoa que tinha falado tão mal aqui no blog. O que ele pretendia com isso? Envergonhar-me? Amedrontar-me? Sim, o evento nem mesmo me proporcionou um seguro de vida, mas não, não iria temer estar frente a frente com o adversário criticado. Paulo Amaro me pareceu, apesar de sua ignorância política, uma pessoa simpática. Conversamos por alguns segundos. Ele me perguntou se eu não pretendia imprimir o que havia falado no blog. Eu respondi que imprimiria sim, visto que o blog era patrocinado pela Aracruz Celulose. Ele me olhou com cara feia. Ele foi embora logo em seguida.
Um grande vai e vem. Muito mais vai do que vem. Surpreendeu-me a quantidade de cabeludos no lugar. Não tenho nada contra cabeludos, mas ao longo da história vários deles criaram a fama de esquerdistas. O conceito foi carimbado na testa dessa gente. Não podemos deixar de citar que os estereótipos estão sempre em evidencia e o pessoal da esquerda não deixa de nos lembrar que: “Ei, nós somos cabeludos.”. O que será que atrai o Marxismo? Cabelos cumpridos ou piolhos? Deixo a resposta para o leitor.
Eis que, portanto, com algum atraso, começam as atividades do segundo dia do CONEUCS. Eis que para meu espanto chega um careca. Em meio a uma multidão de cabeludos um careca é algo de se espantar. Estarão os revolucionários “democratizando os cabelos” ou a falta deles?
Quem era o careca? Eu não sabia. Tratava-se do bom professor Jayme Paviani. Passou a nosso lado. Cumprimentou-nos com educação e se dirigiu a mesa que ficava no palco. É interessante notar que as bandeiras que adornavam o canto esquerdo, de quem vê, eram compostas somente pelas bandeiras gaúcha, brasileira, caxiense.. mas nenhuam de cuba ou do MST. Sem dúvida havia um sério problema de decoração no ambiente. Foi ali que Jayme Paviani sentou-se e esperou pacientemente até que pudesse fazer sua brevíssima palestra de 15 minutos. Os trabalhos.. ta bom.. eram presididos por um moça que vestia um longo vestido verde. Sua voz era alta e esganiçada. Um pouco rouca, diga-se de passagem. Suficientemente irritante para em nosso íntimo clamarmos por seu silêncio. Mas falar algo e durante um bom tempo é o que esse povo faz de melhor, e assim foi. Devo confessar que nem mesmo tomei nota do que boa moça falou. Não prestava atenção. Naquele instante, com o celular gentilmente emprestado por meu pai, eu tentava bater um recorde, estabelecido por eu mesmo, eu um joguinho de encaixar bloquinhos. Os bloquinhos vinham, eu tentava formar quadrados ou retângulos. Uma vez formados eles desapareciam e somavam pontos em meu escore....A sim.. claro.. naquele instante terminava o falatório da boa moça matraca.. viu só, acho que até mesmo o nosso leitor deve estar mais interessado no joguinho do que nas palestras e debates em si... mas enfim, esse é o relatório do CONEUCS e não do joguinho. Escreverei algum dia.
Conta-me, Elias, que durante todo o tempo em que a boa moça havia falado, em momento algum apresentou o convidado. Apreçada com o tempo que corria ela se viu obrigada, no último instante, a passar a palavra para aquele que com justiça deveria falar. Sabemos todos que quando os esquerdistas engrenam uma quinta em seus discursos, torna-se impossível os parar.
Até então me relatório estava vazio. Novamente foi Elias quem me forneceu algumas informações. Eu me recusava a olhar o tal “Caderno de Textos”. Elias já havia o sublinhado todo. Havia destacado as piores partes. Se fosse elias, para economizar leitura, circularia. E ai esta um bom adendo. Antes de passar para a palestra de Jayme, cabe ressaltar algo mais importante: a qualidade das canetas. Ora, ao menos nisso não houveram problemas. Dessas vez distribuíram canetas BIC. Não precisei pegar uma segunda e nem precisei pedir uma emprestada. Elas não falharam.
A essa altura, enquanto avaliava as canetas BIC, Jayme Paviani já havia iniciado seu discurso. Julguei prudente tomar nota de todas as passagens mais curiosas. Que surpresa. Não gostei do que Jayme Paviani falou. Nem um pouco. Em negrito minhas observações.
Jayme Paviani: Nesse caso, falar pouco já foi demais.
Professor Jayme iniciou sua passagem afirmando ser necessário “um DCE Vivo”. Alguém ai lembra da famosa “Cidade Viva” do PT de Porto Alegre?
Afirmou também que o DCE deve ter “uma função social”. Ummhh.. e eu que já me pergunto qual a função habitual do DCE...
Professor Jayme afirma que deve existir um chamamento dos estudantes para as “questões nacionais, muitas delas presentes no caderno de textos distribuído”. Algo que me chamou atenção no professor foi seus grandes óculos. Será que ele leu o Caderno de Textos sem sua ferramenta visual?
Professor Jayme cita Darcy Ribeiro. Ah sim... Claro, Darcy Ribeiro, aquele bom homem que afirmara certa feita que “a raça branca a tudo destrói”. Como exemplo a ser seguido por Darcy esta o projeto da Faculdade de Brasília, projeto esse destruído pela Revolução militar e retomado agora no governo Lula. É, no fim das contas para essa gente Lula resgatou tudo o que há de melhor nesse país. E esta ai uma grande singularidade do CONEUCS. Tudo de bom se reflete em Lula.
Uma parte interessante da palestra do professor Jayme foi o relato de sua visita a uma universidade Alemã, onde acima de tudo os estudantes se reuniam para estudar o movimento gay, o movimento sem terra e demais minorias. Confirmo o relato do professor. Desde os tempos mais antigos as civilizações mais avançadas estudavam o comportamento dos selvagens. Ver estudantes alemães examinando o comportamento de grupos como o MST no Brasil é a mesma coisa que ver cientistas examinando o comportamento do ratinho quando colocado no labirinto.
Encerra então o bom professor Jayme Paviani seu breve relato, sob pressa e urgência de nossa boa president@ de mesa, que ignorando seus próprios apelos se pos a falar durante a meia hora subseqüente. Observar Jayme Paviani não tinha lá tanta graça, sua voz pausada e amena não dava muito futuro a uma polêmica. Deve ser do tipo que raramente é contestado pelo público. Não foi diferente dessa vez.
Professor Jayme iniciou sua passagem afirmando ser necessário “um DCE Vivo”. Alguém ai lembra da famosa “Cidade Viva” do PT de Porto Alegre?
Afirmou também que o DCE deve ter “uma função social”. Ummhh.. e eu que já me pergunto qual a função habitual do DCE...
Professor Jayme afirma que deve existir um chamamento dos estudantes para as “questões nacionais, muitas delas presentes no caderno de textos distribuído”. Algo que me chamou atenção no professor foi seus grandes óculos. Será que ele leu o Caderno de Textos sem sua ferramenta visual?
Professor Jayme cita Darcy Ribeiro. Ah sim... Claro, Darcy Ribeiro, aquele bom homem que afirmara certa feita que “a raça branca a tudo destrói”. Como exemplo a ser seguido por Darcy esta o projeto da Faculdade de Brasília, projeto esse destruído pela Revolução militar e retomado agora no governo Lula. É, no fim das contas para essa gente Lula resgatou tudo o que há de melhor nesse país. E esta ai uma grande singularidade do CONEUCS. Tudo de bom se reflete em Lula.
Uma parte interessante da palestra do professor Jayme foi o relato de sua visita a uma universidade Alemã, onde acima de tudo os estudantes se reuniam para estudar o movimento gay, o movimento sem terra e demais minorias. Confirmo o relato do professor. Desde os tempos mais antigos as civilizações mais avançadas estudavam o comportamento dos selvagens. Ver estudantes alemães examinando o comportamento de grupos como o MST no Brasil é a mesma coisa que ver cientistas examinando o comportamento do ratinho quando colocado no labirinto.
Encerra então o bom professor Jayme Paviani seu breve relato, sob pressa e urgência de nossa boa president@ de mesa, que ignorando seus próprios apelos se pos a falar durante a meia hora subseqüente. Observar Jayme Paviani não tinha lá tanta graça, sua voz pausada e amena não dava muito futuro a uma polêmica. Deve ser do tipo que raramente é contestado pelo público. Não foi diferente dessa vez.
TERMOS LULISTAS
Centros de Saber (2x)
Fundo Social (1x)
Sociedade (9x)
Amparo (1x)
Função Social (6x)
Questões Nacionais (2x)
Bueno!
Enquanto dona president@ ria com sua voz rouca, um burburinho cada vez mais alto se acometia no salão. Era chegada á hora da parte mais hilária: DEFESA DE TESES.
Finalmente abro o tal “Caderno de Textos”. Já tinha os visto de relance quando Elias os apresentou a mim, mas era a primeira vez que folhava o que havia sido entregue para mim. Eis que vem a Tese I.
TESE I - ATAQUES NEOLIBERAIS
Que seria o corajoso a defender a Tese? Eis que do fundo do pesadelo comunista surge Túlio dos Reis da Silva. Pelo que os petistas me falaram a tal tese havia sido construída pelo pessoal do PSOL da UCS. Não sei Túlio Silva é filiado ao partido, mas seu discurso é parecido.
Ummhh. O que tirar de proveitoso de uma tese cuja relação com a faculdade de fato é nula? Não sei. Não sou especialista em tirar leite de pedra. Resolvi então observar o modo como Túlio Silva age diante do público. Sua gesticulação e dicção. Ummhhh... Má escolha, deveria ter prestado atenção no falatório...
Túlio Silva é diferente dos demais esquerdopatas. Não é alterado. Ao contrario, é um tanto retraído. Sua voz é miúda e contida. Seus gestos demorados e calculados. No entanto é cabeludo. No entanto fala tantas asneiras quanto. Seu principal problema, além do sono que alastra a quem o ouve, é repetir a palavra “bueno” a cada frase concluída. Reproduzo minhas anotações a respeito, abaixo em negrito.
Espero que o tal Túlio tenha desligado o celular.
Túlio cita o crescimento da universidade particular. Ainda não entrou no tema dos “Ataques Neoliberais”. Espero que fique nisso.
Túlio fala “Bueno!”
Túlio afirma que a reforma universitária é um “plano neoliberal organizado por elites para favorecer as universidades privadas”. Túlio falou sem parar nesse trecho. Terminou esbaforido.
Túlio fala “Bueno!”
Túlio quer que as 40% de vagas ociosas da manhã sejam preenchidas. Eu imagino que esses esquerdistas, ocupando 40% do tempo ocioso em suas vidas com mais trabalho e estudo teriam menos tempo para filosofar besteiras.
Túlio fala “Bueno!”
Para Túlio, finalmente falando com a voz mais áspera, existem duas opções: “Nadar Contra a Maré ou ir com a Maré.” Túlio. Se todos os esquerdistas pulassem no alto mar eu ficaria um tanto contente. Os tubarões também.
Túlio fala “Bueno!”
Túlio volta a falar “Bueno!”
Túlio até então soltando frases desconectas entra no assunto de sua “defesa”. E eu que pensava que o pior já tinha passado. Lá vem o Túlio. O que ele propõe: “Ser contra o Neoliberalismo de Lula.” “Auditoria da Dívida Externa.” “Fim do pagamento da dívida externa.” “Investir o montante não pago em fins sociais.”
Túlio fala “Bueno!”
Pergunta final: Qual o sentido de toda essa gororoba deslocada?
TERMOS LULISTAS
Bueno! (12x)
Auditoria da Dívida Externa (4x)
Não pagamento da Dívida Externa (3x)
Durante o governo FHC (2x)
Social (3x)
Os Neoliberais (5x)
Sociedade (2x)
Túlio termina seu discurso paralisante, de mentes e atividades cerebrais. Quem vem ao palco é “Abacate”. Vem ao palco, mas fica sentado. Ele fará a defesa da Tese II.
TESE II – EDUCAÇÃO
Em um templo bananeiro essa diversidade de frutas, e não me levem a mal, me parece combinar. Temos “Abacate”. Temos “Goiaba”. Elias afirma que para a esquerda eu sou um “Abacaxi”. Meus comentários em negrito.
Centros de Saber (2x)
Fundo Social (1x)
Sociedade (9x)
Amparo (1x)
Função Social (6x)
Questões Nacionais (2x)
Bueno!
Enquanto dona president@ ria com sua voz rouca, um burburinho cada vez mais alto se acometia no salão. Era chegada á hora da parte mais hilária: DEFESA DE TESES.
Finalmente abro o tal “Caderno de Textos”. Já tinha os visto de relance quando Elias os apresentou a mim, mas era a primeira vez que folhava o que havia sido entregue para mim. Eis que vem a Tese I.
TESE I - ATAQUES NEOLIBERAIS
Que seria o corajoso a defender a Tese? Eis que do fundo do pesadelo comunista surge Túlio dos Reis da Silva. Pelo que os petistas me falaram a tal tese havia sido construída pelo pessoal do PSOL da UCS. Não sei Túlio Silva é filiado ao partido, mas seu discurso é parecido.
Ummhh. O que tirar de proveitoso de uma tese cuja relação com a faculdade de fato é nula? Não sei. Não sou especialista em tirar leite de pedra. Resolvi então observar o modo como Túlio Silva age diante do público. Sua gesticulação e dicção. Ummhhh... Má escolha, deveria ter prestado atenção no falatório...
Túlio Silva é diferente dos demais esquerdopatas. Não é alterado. Ao contrario, é um tanto retraído. Sua voz é miúda e contida. Seus gestos demorados e calculados. No entanto é cabeludo. No entanto fala tantas asneiras quanto. Seu principal problema, além do sono que alastra a quem o ouve, é repetir a palavra “bueno” a cada frase concluída. Reproduzo minhas anotações a respeito, abaixo em negrito.
Espero que o tal Túlio tenha desligado o celular.
Túlio cita o crescimento da universidade particular. Ainda não entrou no tema dos “Ataques Neoliberais”. Espero que fique nisso.
Túlio fala “Bueno!”
Túlio afirma que a reforma universitária é um “plano neoliberal organizado por elites para favorecer as universidades privadas”. Túlio falou sem parar nesse trecho. Terminou esbaforido.
Túlio fala “Bueno!”
Túlio quer que as 40% de vagas ociosas da manhã sejam preenchidas. Eu imagino que esses esquerdistas, ocupando 40% do tempo ocioso em suas vidas com mais trabalho e estudo teriam menos tempo para filosofar besteiras.
Túlio fala “Bueno!”
Para Túlio, finalmente falando com a voz mais áspera, existem duas opções: “Nadar Contra a Maré ou ir com a Maré.” Túlio. Se todos os esquerdistas pulassem no alto mar eu ficaria um tanto contente. Os tubarões também.
Túlio fala “Bueno!”
Túlio volta a falar “Bueno!”
Túlio até então soltando frases desconectas entra no assunto de sua “defesa”. E eu que pensava que o pior já tinha passado. Lá vem o Túlio. O que ele propõe: “Ser contra o Neoliberalismo de Lula.” “Auditoria da Dívida Externa.” “Fim do pagamento da dívida externa.” “Investir o montante não pago em fins sociais.”
Túlio fala “Bueno!”
Pergunta final: Qual o sentido de toda essa gororoba deslocada?
TERMOS LULISTAS
Bueno! (12x)
Auditoria da Dívida Externa (4x)
Não pagamento da Dívida Externa (3x)
Durante o governo FHC (2x)
Social (3x)
Os Neoliberais (5x)
Sociedade (2x)
Túlio termina seu discurso paralisante, de mentes e atividades cerebrais. Quem vem ao palco é “Abacate”. Vem ao palco, mas fica sentado. Ele fará a defesa da Tese II.
TESE II – EDUCAÇÃO
Em um templo bananeiro essa diversidade de frutas, e não me levem a mal, me parece combinar. Temos “Abacate”. Temos “Goiaba”. Elias afirma que para a esquerda eu sou um “Abacaxi”. Meus comentários em negrito.
Abacates, uma goiba, nabos e os abaxis.
Nessa salada de frutas que é o DCE o que falta mesmo é um legume. Acho que o mais indicado é o nabo.
“Abacate” nos chama, logo de cara, de “camaradas”. Já fui chamado de “companheiro”. Nada mais me assusta.
“Abacate” esta indignado. Ele critica os jesuítas por destruir a cultura indígena. Umhh.. sabemos que o objetivo final da esquerda é acabar com o desenvolvimento humano. Querem nos colocar ao lado de gnus e crocodilos. No fim das contas querem transformar a “aldeia global’ em uma tribo exótica”. Já imagino Che Guevara vestido de Tupã.
Para “Abacate” ninguém aprovou o Fundef. La esta ele largado, fruto da obra do acaso. O nome do governo de onde saiu os recursos é omitido. No entanto, o projeto de Lula, o FUNDEB é amplamente divulgado. É uma pena. O governo ainda não revirou as patas para o aprovar. Interessante discutir coisas que ainda não aconteceram.
“Abacate” destaca os problemas envolvendo a “Pirâmide Social Brasileira”. Minhas perguntas: Quem é o Faraó? É Lula? Poderíamos mumificá-lo vivo?
Para “Abacate” a universidade “positivista forma elites é um problema para o social.” Reproduzi a fala em sua integra. Ele falou sem a vírgula. Ou seja, não respirou. Esse pessoal precisa aprender urgentemente a pontuar.
TERMOS LULISTAS
Positivismo (2x)
Anseios Populares (2x)
Faculdade que Queremos (3x)
Democratizar (6x)
Fim da Segunda Parte.
Positivismo (2x)
Anseios Populares (2x)
Faculdade que Queremos (3x)
Democratizar (6x)
Fim da Segunda Parte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário